Editora Penguin |
Editora Penguin |
Editora Sextante |
Ruth Manus é uma colunista famosa, vira-e-mexe algum texto ou frase sua viraliza, e nós trombamos por aí na internet.
O título do livro que reúne alguns dos seus escritos já resume bem um de seus pontos principais: "Mulheres não são chatas, mulheres estão exaustas" - e não é que estamos mesmo?
O livro entretém e interessa, mas realmente não sei se fura a bolha do seu público cativo - outras mulheres não chatas, também exaustas.
Editora Rocco |
"Eugênia e os robôs" é um bom livro de Janaina Tokitaka, que eu recomendo para crianças a partir de 8 anos, embora a minha filha de 6 anos acompanhou bem.
Editora Harper Collins |
Não é maravilhoso que a autora de seu personagem preferido tenha escrito tanto sobre ele?
O livro no kindle ainda é bem baratinho - a edição está em inglês - e vale muito a pena.
Editora Vida |
A religião, a filosofia, a ciência, a psicologia buscam respostas e explicações, mas talvez elas sejam mais efetivas em trazer consolo e suporte para aqueles que ficam, do que propriamente respostas.
No livro "A Anatomia de uma dor", C. S. Lewis fala sobre o seu próprio luto ao perder a esposa Joy, e como um dos maiores teólogos do século XX, a caminhada vale a pena.
Editora Martin Claret |
Mas aí a pergunta pertinente: você conhece o Peter Pan da Disney ou do J. M. Barrie?
Peter Pan faz parte da cultura da nossa sociedade, em filmes, outros livros, referências psicológicas ou conversas entre amigos. Então eu achava que eu realmente conhecia Peter Pan, mas só agora que eu li o livro original mesmo.
Não que o Peter Pan seja muito diferente do que conhecemos, mas conhecer o J.M. Barrie foi uma grata surpresa. Eu adoro narradores que fazem comentários e conversam com os leitores e ele é assim - ainda com uma dose de sarcasmo bem pertinente.
É interessante como ele lida com o papel da mãe e do pai, do homem e da mulher, então dá boas discussões. Também é ótima toda a realidade que ele inventa - um meio caminho entre brincadeira de faz de conta e mundo real.
Por fim, eu li alto para as minhas filhas de 6 e 8 anos, e elas curtiram, mas o vocabulário é bem requintado - então precisava parar com uma certa frequência para explicar o que é "ficar a mercê", "olhar cobiçoso", "letargia", "convicção", "desejo soturno", ou então porque Peter esqueceu dos amigos depois de algum tempo, ou porque algumas mães fecham as janelas...
Editora Companhia das Letras |
Depois de ler várias obras de José de Alencar e Machado de Assis, é possível ter um retrato da sociedade urbana carioca do final do século XIX, mas aí vem Júlia Lopes de Almeida e descortina todo um panorama: a rotina da casa, os servos, a educação das crianças, o simples andar na rua de um bairro pobre. Um olhar para as personagens femininas menos idealista e mais humano.
A falência vai falar de Teodoro, o dono da empresa que vai falir, mas as mulheres brilham ao logo de toda trajetória: a esposa, a filha adolescente, as filhas pequenas, a babá / ama / serva, a sobrinha, as tias velhas solteironas, a serva das tias velhas.
Há também algumas situações e observações que resistem ao teste do tempo e fazem sentido até hoje, como essa frase que soou fundo para mim:
"A pulsação do seu sangue alvoroçado dava-lhe a percepção fantástica de que o Brasil seria arrastado vertiginosamente pela maldade de uns, a ignorância de outros e a ambição de todos, em voragens abertas pela política amaldiçoada."
Até quando?