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Na plataforma Goodreads, é dito que Queenie é uma encontro entre o Diário de Bridget Jones e Americanah, e esta pode ser uma boa dica do tom do livro, mas não dá para resumir nisso.
Queenie, nossa personagem principal na casa dos 20 anos, descobre que sofreu um aborto (apesar do DIU). O seu namorado está pedindo um tempo para pensar na vida - que inclui ela sair da casa em que eles moram juntos. Inicia-se uma crise de proporções épicas, e começam a sair todos os monstros da caixa - problemas no emprego, de identidade, relacionamentos com a família, com as amigas, com os homens - que poderia acontecer com qualquer mulher o mundo, mas, colocando a questão racial e todos os seus desdobramentos por cima, é de arregalar os olhos e sofrer junto.
É mais denso que a literatura chick lit normal - está mais na linha da Marian Keyes - mas é bom ter histórias assim que mostram o que as mulheres de diferentes tons tem de igual, e o que tem de diferente e o como a balança pesa para as mulheres negras, de qualquer condição social.
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