Editora José Olympio |
Em "O Fim da História", acompanhamos o relato em primeira pessoa de romance que a personagem teve anos atrás, que durou pouco e a deixou arrasada. A escrita da história não é linear, e a personagem já comenta o fato de que a sua própria organização das memórias já modifica o que aconteceu, e a sua situação atual (muitos anos depois, em um relacionamento estável, geograficamente distante) também interfere no que ela está contando.
Então, a graça da história não é o que aconteceu mas como está sendo relatado e revivido pela narradora. É o tipo de personagem que dá vontade de entrar em diálogo, e questionar suas decisões de vida, aquela amiga que precisa de uma intervenção urgente, hahaha.
Lydia Davis aparenta ser uma mestre em narração e alma feminina... Com certeza gostaria de ler outros livros dela.
hahaha quem nunca teve uma amiga assim? <><<
ResponderExcluir