Editora Intrínseca |
Confesso que eu adorei o título desse livro: "As doze tribos de Hattie", mas foi só isso que eu adorei mesmo. Eu li a sinopse: a história de uma mãe e seus 11 filhos contada em 12 narrativas diferentes, o livro sendo descrito como: épico, angustiante, imprevisível, cheio de vida, de uma autora (Ayana Mathis) madura.
O livro é realmente angustiante: tudo é um drama e uma tragédia. Nada dá certo para praticamente ninguém da família. Então, lá pelo meio do livro dá para perceber que vai ser sempre assim, triste, e essa é a previsibilidade da coisa. Nós ficamos sabendo de episódios curtos de cada pessoa, e no final mal dá para ter um retrato completo da família da Hattie, então não me pareceu muito épico também.
Pode ser que exista mesmo famílias com toda essas tragédias, mas acho que o livro só me deixou com essas situações desoladas, sem esperança, sem uma forma de ruptura, sem nenhuma motivação, e eu acho que a literatura pode ser mais que isso.
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