Editora Arqueiro - Capa Ana Paula Daudt Brandão |
Logo na introdução, o autor Ken Follett fala sobre sua saga de escrever um livro sobre a construção de uma igreja na época medieval - como nasceu seu interessa, sua pesquisa, os vários anos detalhando a história - e depois como foi difícil publica-lo, e como o sucesso veio organicamente, através do boca a boca e influenciadores especiais, como a Oprah, que divulgou o livro em seu clube de leitura. Hoje, já existe até uma minissérie sobre ele.
"Os Pilares da Terra" é um mega tijolo - mais de 800 páginas - numa história que cobre várias décadas. Há personagens cativantes, mulheres fortes e empreendedoras (o que eu não sei dizer se é projeção da nossa modernidade ou algo real), mas muito muito sofrimento como só uma civilização na base do salve-se como puder pode oferecer a você.
Eu desanimei um pouco no começo do livro porque eu imaginava as centenas de páginas que faltavam (no livro digital não são fisicamente tangíveis) e pensava: nossa, como eles ainda vão sofrer!... Mas perseverei, e cheguei no bom final.
Esse livro é anterior ao Mundo sem Fim, que também foi escrito depois. Eu achei Pilares da Terra muito interessante, mas eu gostei mais do Mundo sem Fim, achei mais elaborado, talvez, mais tramas principais que evitam que tudo de mal e de bem aconteçam com os mesmos mocinhos das história. No entanto, ambos valem muito a leitura pelo panorama incrível da Idade Média que trazem e nós desconhecemos em sua maioria.
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