7 de março de 2018

A Restauração das Horas

Editora Nova Fronteira

A maior vantagem de ler os ganhadores do Pulitzer é que são livros bons. Livros que foram lidos, analisados, e receberam um selo de qualidade, que nem todos - aliás a maioria - tem.

No entanto, não quer dizer que todas as histórias vão ser realmente legais - como esse "A Restauração das Horas", de Paul Harding (em inglês: Tinkers, que pode ser traduzido como Latoeiro). Aqui, um homem está no leito de morte - literalmente a horas de morrer (o autor informa: "faltando 86 horas para que o fulano morra"), e ele começa a divagar sobre a sua vida, e o narrador vai misturando com relatos da vida do seu pai e do seu avô.

É um retrato cultural interessante do interior dos Estados Unidos - como em 3 gerações há tanta mudança de ocupação, convívio familiar, tipo de domicílio - mas não sei se pela profusão de personagens masculinos, não me envolvi tanto com a história como em outros casos. Em li em paralelo com o livro As Horas, e este foi tão melhor!

Mas, é claro, que se trata de um livro bom.


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