Editora Record |
Lottie tem 30 e poucos anos e quer casar. Depois de alguns anos de relacionamento sério, uma série de mal entendidos a levam a crer que será pedida em casamento - mas o tal do namorado só quer saber como eles podem usar as milhas nas próximas férias (an-ham, você tem que aceitar que ela é delirante). Ela termina o relacionamento, e logo em seguida reencontra um ex-namorado que está numa fase reflexiva e propõe que eles se casem mesmo sem terem se visto nos últimos dez anos (ou mais) porque o namoro deles foi ótimo e eles são "almas gêmeas".
Em paralelo, sua irmã Fliss está passando por um divórcio traumático e tem que dar conta de sua própria recuperação emocional, do emprego, do filho e da preocupação com a irmã que acaba de tomar uma decisão precipitada e errada ao aceitar casar com o namorado da juventude em plena fase de rebound (alguém lembra o termo em português?).
"A Lua de Mel", de Sophie Kinsella é um chick lit leve e bem forçado para cair na comicidade (e por isso é melhor que o livro do post anterior, Simplesemente Acontece), mas dá vontade de bater nas duas irmãs de vez em quando. Delirantes e obcecadas, tomam atitudes que pelamor, viu. No entanto, as duas são bem sucedidas em suas profissões, principamente a Fliss que é a editora principal de uma revista renomada de turismo. Post isso, me pergunto se é comum que mulheres com tanto sucesso na carreira possam realmente ser tão limitadas em sua inteligência relacional...
(De qq forma, daria um filme lindo - já que boa parte da trama se passa na Grécia, o tal lugar da lua de mel).
Nenhum comentário:
Postar um comentário