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O livro "Criando Meninas" foi escrito pela psicóloga Gisela Preuschoff, e tem algumas perguntas interessantes na capa: "Por que elas ainda são frágeis? Como as meninas aprendem? Quando se transformam em mulheres?". Escrito em 2004, parece algo ainda mais antigo, e bem baseado em experiências pessoais - "quando eu era criança...", "aconteceu isso com a uma amiga...", embora sejam citados alguns estudos científicos.
Uma das respostas é que os pais realmente tratam as meninas diferentes - permitem que elas desistam antes, não consideram elas realmente capazes como um garoto da mesma idade, e tendem as proteger de desafios, principalmente corporais.
Preschoff procura tratar de vários temas relacionados a criação das meninas, as brincadeiras, a vaidade, a adolescência, a puberdade e namoro. Mas nada com muita profundidade, e contando muita "historinha", o que pode ser interessante, claro, mas não que se aplica a você e sua família.
De qualquer forma, há algumas dicas interessantes, por exemplo, como lidar com a chegada de um outro filho - sendo a menina a mais velha, e tendo um irmão ou irmã, ou vice versa. Nada muito profundo, mas indicando para tomar cuidado para não declaradamente preferir o menino a menina (porque pode criar problemas de feminilidade nessa última), ou não incentivar, mesmo não intencionalmente, uma disputa entre duas irmãs.
A parte que eu mais gostei, na verdade, é quando a autora critica a opinião de um outro psicólogo, Steve Biddulph, que é contra deixar as crianças aos cuidados de outros: "Mas, Steve Biddulph é um homem. Ele não sabe o que significa, na prática, ficar a sós com um bebê ou uma criança pequena, todo santo dia, em casa, porque ele exerce uma profissão privilegiada, exatamente como eu."
Acredito que esse livro é só para quem realmente gosta do tema, não achei ele distintivo o suficiente de um senso comum.
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