Editora Companhia das Letras - Capa Elisa von Randow |
Eu realmente gosto do estilo do Michel Laub - ele faz um romance psicológico, escancara crises existenciais, sem ser chato. No livro "A Maça envenenada", o personagem principal relembra da semana que precisava decidir entre em ficar de guarda no quartel ou ir para o show do Nirvana em São Paulo com a namorada. Suas memórias se entrelaçam com a história de uma garota que passou 90 dias presa num banheiro com outras mulheres, refugiadas do genocídio em Ruanda.
O livro trata de perdão e resiliência, arrependimento e vitimização. Sem querer doutrinar ninguém, ou mesmo tirar conclusões moralistas.
Estou aguardando pelo próximo livro da trilogia, que deve ser mais recente ainda, década de 2000, já que o primeiro se passa primordialmente na década de 80 (e esse, na de 90).
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