Editora Globo - Capa: Rafael Nobre / Babilônia Cultura Editorial |
Hercule Poirot tem um grande desafio: investigar um crime ocorrido 16 anos antes, pelo qual uma mulher foi condenada, praticamente sem alegar defesa. O ponto de partida é a carta que ela escreve para a filha dizendo que é inocente... Assim, através de entrevistas com os presentes no dia do assassinato (que ele associa a uma música infantil, e por isso o título "Os cinco porquinhos"), Poirot pretende descobrir a verdade, mesmo que pareça inviável que qualquer outra pessoa tenha cometido o crime.
Interessante que ele pede para que as pessoas escrevam relatos do dia do ocorrido, assim como elas o lembram, tendo certeza de que o que permaneceu em suas memórias depois de tanto tempo, mesmo que trivial, é o que importa para descobrir a verdade. É claro que no livro dá certo, mas desconfio que a nossa memória é inteligente assim mesmo, o tempo filtra só o que mais nos marcou, e que importa para o futuro.
Eu estava lendo "Elefantes não esquecem" e este livro é mencionado por ter uma temática muito parecida, então comprei e achei ótima a forma como o crime foi desvendado pois não desconfiei de quem era o assassino. Mas, entre os dois, acho que prefiro "Elefantes não esquecem" mesmo.
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