31 de dezembro de 2014

Estatísticas 2014

Em 2014, descobri que cuidar de filho, casa e trabalhar é possível, mas não sobra muito tempo para ler, infelizmente (se não contar todos os livrinhos que eu li e reli para a Anna).

Então, objetivamente:

- 45 livros;
- 7 brasileiros (muito pouco!);
- 38 estrangeiros;
- 3 infanto-juvenis (registrados aqui);
- 17 em português;
- 28 em inglês (a maioria no Kindle);
- 8 no estilo audiobook (funcionalidade de viva voz do kindle - e praticamente todos foram pelo menos parte lidos - mas ajudou muito para render a leitura enquanto eu dirigia).

A página no facebook chegou a 472 curtidas!

Top 2014


Contos:
The Imperfectionists - Tom Rachman

Infantil:
Ter um patinho é útil - Isol

Contemporâneo:
Não me abandone jamais - Kazuo Ishiguro

Clássico:
To kill a Mockingbird (O sol nasce para todos) - Harper Lee

Não ficção:
Crianças Francesas não fazem manha - Pamela Druckerman

Hors Concurs:
Harry Potter, claro!

29 de dezembro de 2014

Paper Towns

Editora Speak

Para acabar 2014, um outro livro fácil do John Green, Cidades de Papel. Assim como no livro "Quem é você, Alasca?", a personagem forte, decidida, que faz e acontece é a garota, e temos o narrador acompanhando um garoto nerd, pouco popular, introspectivo e, claro, apaixonado por ela.

O que eu mais gostei desse livro (fora a explicação do que são Cidades de Papel) é a amizade do personagem principal e seus dois companheiros - Quentin Jacobsen, Ben Starling e Marcus "Radar" Lincoln, principalmente esse último. Em certo momento, Quentin está choramingando que o Ben não lhe dá a atenção que ele precisa num momento de crise (então garoto também tem dessas?), e o Radar rebate que todo mundo tem seus defeitos, e que amizade existe apesar disso. Concordo plenamente.



28 de dezembro de 2014

Harry Potter

Editora Rocco
Há pessoas que comem para se sentir bem. Há pessoas que passam horas na academia. Há pessoas que brincam com seus animais de estimação. 

Eu releio a série do Harry Potter, que é satisfação garantida. (Demorei uns 2 meses em 2014, mas consegui!)

Para quem quiser ler comentários mais detalhados, ver meu post de 2011, última vez que eu tinha relido toda série.

Emma

Editora Penguin

"Emma", de Jane Austen, foi outra releitura minha de 2014. Todo argumento da trama baseia-se no fato de que a protagonista acha que lê bem as pessoas, e interpreta corretamente seus sinais e sentimentos, mas na verdade, ela não consegue nem entender a si própria. Ela amadurece nos dois os sentidos ao longo do livro: compreende-se melhor e deixa de querer interferir na vida dos outros.

Mas eu, particularmente, acho bem divertido juntar casais quando, claro, dá certo. Ter um amigo ou amiga de coração partido nunca é legal. Mas se você não tentar, como vai saber, né?

26 de dezembro de 2014

Looking for Alaska


Contos:
The Imperfectionists - Tom Rachman

Infantil:
Ter um patinho é útil - Isol

Contemporâneo:
Não me abandone jamais - Kazuo Ishiguro

Clássico:
To kill a Mockingbird (O sol nasce para todos) - Harper Lee

Não ficção:
Crianças Francesas não fazem manha - Pamela Druckerman

Hors Concurs:
Harry Potter, claro!

23 de dezembro de 2014

Tragédia em Três Atos

Editora L&PM

Sim, sim, mais um livro da Agatha Christie. Mais um que você fica lá tentando descobrir quem é o assassino, e sabe que vai ser a pessoa menos óbvia, aposta todas suas fichas em alguém acreditando que a Dama do Mistério vai encontrar um bom motivo para o indivíduo se tornar assassino e... está errado.

Para quem quiser ver se tem uma intuição melhor que a minha: Tragédia em três atos.

19 de dezembro de 2014

Fahrenheit 451

Editora Simon & Schuster Paperbacks

451 graus Fahrenheit é a temperatura de queima do papel (cerca de 233 graus celsius). Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, é o clássico da literatura que todo mundo que ama livros deve ler, já que eles estão no cerne dessa trama.

Escrito há quase 70 anos, trata de um futuro em que as pessoas seriam proibidas de ler livros. Há inclusive uma profissão específica para as pessoas responsáveis por queimar quaisquer livros que sejam encontrados - os bombeiros. O entretenimento principal são programas televisionados, customizados através de uma tecnologia que identifica e chama pelo nome quem está assistindo. A maior ambição das pessoas é ter um home theater "imersivo", um quarto com telas em todas as paredes.

Nesse mundo que para mim é um pesadelo, a história mostra como um livro pode ser algo subversivo simplesmente por fazerem as pessoas questionarem...

16 de dezembro de 2014

Oliver Twist

Editora Penguin

Eu resolvi reler Oliver Twist, porque o Charles Dickens é um dos meus autores favoritos. Gosto da atmosfera inglesa de seus livros, da humanidade dos seus relatos, de suas histórias de crise e redenção. 

Eu nem lembrava a primeira vez que tinha lido esse livro, mas algumas peças do musical que eu assisti em Londres há 4 anos ainda estavam na minha memória e foi interessante reviver o livro com essa experiência. 

Eu escutei a maior parte desse livro, sendo lido para mim pelo kindle enquanto eu dirigia, e aí está uma boa dica para quem acha difícil ler Charles Dickens no original por causa da fala coloquial dos seus personagens. Pronunciar alto o que está escrito para perceber a similaridade com palavras mais conhecidas do vocabulário...

14 de dezembro de 2014

The Day of the Storm

Editora Hodder

A autora Rosamunde Pilcher escreve romances daqueles novelões, que você sabe muito bem como vai acabar, mas e daí, o que importa é a distração mesmo. Em "O Dia da Tempestade", no momento que a Rebecca Bayliss encontra o mocinho - o qual ainda nem é parte direta da trama - você pode ver as fagulhinhas pulando de um lado para o outro, e aí é só esperar para ver quanto tempo vai demorar para desenrolar os enroscos antes de eles ficarem juntos para sempre.

Ah, foi muito spoiler? Quem gosta desse tipo de livro, sabe que isso não importa mesmo...

13 de dezembro de 2014

Death in Venice and Other Stories

Editora Bantam Classic
Fato é que eu fui uma leitora adolescente de biblioteca pública municipal - ou seja, ou você atacava os clássicos, ou não teria muito outra opção. Eu lembro ainda de quando uma tia sugeriu a leitura de A Montanha Mágica, um livro lindo e enorme, o que era ótimo porque "não acabava logo". Eu lembro poucas coisas desse livro, agora, 15 anos depois, e com certeza não foi bem apreciado pela minha mente imatura. Principalmente a parte que o "mocinho" e a "mocinha" (tremam nas bases os conhecedores do livro - o que me interessava era o romance mesmo) resolvem finalmente ter uma longa conversa. Em francês. Sem notas de rodapé ou tradução no final do volume. Edição primorosa do meio do século quando as pessoas aprendiam francês na escola aqui mesmo nesse país, eu suponho, já que o restante do livro era português brasileiro mesmo.

Depois dessa experiência com Thomas Mann, resolvi esse ano ler "Morte em Veneza e outras histórias", que também é considerada uma obra prima do autor, no formato de contos. Senhoras e senhores, isso sim é boa literatura. Nessa edição da Bantam Classic para o kindle, estão primeiro os contos mais curtos, aí você vai se familiarizando com o estilo do autor. Ele é bem descritivo, realmente sabe construir a cena e o clima, é possível ver os personagens, como eles são, como eles se movem, como eles se comportam. As histórias não são intrincadas ou complexas, mas na simplicidade está ali um confronto, um impasse, uma ruptura, e muito fica com o leitor para apreciar, analisar, concluir. 

Gostei muito desse livro que não é longo, mas fui lendo aos pouquinhos, enquanto ele punha o meu cérebro para funcionar.