17 de junho de 2014

A Dama Dourada

Editora José Olympio - Capa Cristiana Barreto e Flavia Caesar
O personagem principal: o quadro "Retrato de Adele Bloch Bauer" de Gustav Klimt.
O cenário: Áustria.
O período: do final do século XIX até o começo do século XX.
Incluindo: arte e política, duas guerras mundiais, o Holocausto, brigas familiares e uma batalha judicial.

Esse livro tinha tudo para ser muito interessante, mas acabou sendo uma decepção...

"A Dama Dourada - Retrato de Adele Bloch Bauer" se resume na "extraordinária história da obra-prima de Gustav Klimt". O livro inicia contando sobre a vida do autor, seus relacionamentos, como ele conheceu Adele, um possível caso amoroso, como o retrato foi pintado. Adele morre, Gustav Klimt morre, e chegam os nazistas, arianizando tudo, e o retrato de uma senhora judaica proeminente da sociedade austríaca no início do século XX se torna "A Dama Dourada". Com a segunda guerra, o quadro fica com o Museu Austríaco, apesar de ser propriedade do marido de Adele, que acaba fugindo da Áustria. Na década de 1990, a sobrinha de Adele, uma dos 5 herdeiros da família, une-se a um advogado para reaver essa e outras obras de arte da família. Eles conseguem o quadro, leiloam, ganham 135 milhões, os quais 40% vão para o advogado (!!!) e você pode vê-lo no Neue Galerie em Nova York.

Está aí o resumo para você ver se realmente interessa saber mais detalhes dessa história, principalmente sobre Áustria, e como foi a perseguição aos judeus ricos e o que os nazistas faziam para conseguir suas propriedades (além do óbvio, torturar e matar).

Como eu já disse, infelizmente, não gostei do estilo da autora, Anne-Marie O'Connor, uma jornalista. A história é aparentemente linear, mas há alguns pulos na cronologia, principalmente na forma de flashback, e digressões que não parecem naturais, apesar de potencialmente interessantes. Confusa com a introdução de tantos personagens paralelos sem explora-los adequadamente, e "Alguns anos antes,... " em demasia, peguei bronca do livro, e só acabei de lê-lo para, como eu disse, saber mais sobre essa história que eu achei bem interessante, apesar de tudo.




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