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C. S. Lewis é um autor fantástico que sabe explicar conceitos cristãos como ninguém. Em "Os Quatro Amores", ele distingue quatro tipos desse sentimento que é de uso tão geral, que por vezes se banaliza. Os conceitos que ele apresenta são: Afeição, Amizade, Eros e Caridade, explicando como é o lado positivo e quando eles podem se tornar danosos.
Eu fui impactada bastante por esse livro, principalmente pelo capítulo da Amizade, que realmente foge um pouco do conceito atual, em era de rede social, principalmente. Nele também, há um ponto super polêmico sobre o fato de que homens e mulheres não podem ser amigos porque não tem assuntos em comum. Que se uma mulher está num grupo de homens, eles não conseguem conversar sobre política e filosofia, ou qualquer um desses assuntos sérios, porque ela não acompanha, e vai trazer a discussão para assuntos mais mundanos, como moda ou crianças.
De primeira, é fácil ficar ofendida. Aí você se lembra que esse livro é de mais de 50 anos atrás, então o autor estava simplesmente observando o seu ambiente (ele era professor de faculdade em Oxford, Inglaterra). Então, você pensa que o mundo mudou, as mulheres estão no mercado de trabalho, e as conversas num grupo misto podem conter um alto nível intelectual, e serem sobre "ideias" e não sobre "pessoas", como dizem por aí... Ou nem sempre. (E nem por culpa de um dos lados).
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