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Eu adoro a história da Inglaterra, mas não conhecia Philippa Gregory e seus romances históricos. Na verdade, eu já tinha assistido "A Outra", com Natalie Portman, então ler "A irmã de Ana Bolena" foi lembrar do filme, mas preenchendo algumas lacunas e tendo mais detalhes.
As duas irmãs Bolena são as personagens principais, e mostra como elas se tornaram as principais da corte do rei Henry VIII, sucessivamente - primeiro Mary, como amante e depois Anne, como rainha. (Por isso que o título inglês é melhor: A outra garota Bolena - porque quando uma era a principal, a outra era... a outra simplesmente.)
Eu ouvi esse livro, que é narrado do ponto de vista de Mary, e me lembro de pensar: nossa, como essa garota é idiota, uma hora ela quer algo, outra hora muda de ideia, e não sabe se gosta ou se odeia... Até que eu lembrei que ela tem uns 13 anos de idade no começo da narrativa... Naquela época, isso já era ser adulto - e agora, bom, veja bem...
Ai, eu sinceramente boicoto esse livro. Não o li, mas vi o filme, e como fã dos Tudors desde os 19 anos ele é uma abominação. A precisão histórica é de no máximo 4%. É uma história inventada, "inspirada" por fatos reais, e o perigo nisso é que as pessoas acabam achando que é fato histórico. Tenho verdadeiro asco de Phillipa Gregory. Queria que as pessoas soubessem que não é uma história real. Já li mais de 10 livros sobre os Tudors e para qualquer fã isso é um ultraje (nada contra o post ou você, claro). Só um desabafo de uma pessoa que não suporta esse estupro de fatos históricos...
ResponderExcluirEntão, de ficção eu não curto muito, prefiro os históricos mesmo, que podem ser maçantes para quem não gosta muito do tema. Um meio termo (gostoso de ler como um ficção, mas mito bem fundado em fatos) é o A Autobiografia de Henrique VIII da Margaret George, tem resenha dele no meu blog acho. Outros que li para pesquisa doram: The Six Wives of Henry VIII e The Rise and Fall of Anne Boleyn.
ResponderExcluirObrigada pelas dicas!
ResponderExcluirEu realmente entendo que é ficção, mas eu fui ver o que tinha de informação na wikipedia sobre o assunto - e é bem pouco, claro, hahahaha.
O que eu esqueci de comentar é que a autora menciona que Anne estuda os teólogos protestantes e discute sobre isso com Henry (além de outros temas políticos, ela passa a ser a principal conselheira dele), como base para o divórcio e a formação da Igreja da Inglaterra, mas isso de certa forma perde a importância que eu acharia que tem, para se resumir ao fato de que ela queria ser rainha e ter poder.