Editora Companhia das Letras - Capa Kiko Farkas e Adriano Guarnieri / Máquina Estúdio |
"As Virgens Suicidas" é um livro impressionante, como não poderia deixar de ser já que a trama trata do suicídio de 5 irmãs. Não sei da onde Jeffrey Eugenides tirou uma ideia dessas, mas a orelha do livro diz que ele queria escrever sobre "valores e sentimentos do que se convencionou chamar de sonho americano". Há muito o que discutir sobre o livro, mas não há como negar que ele é bem perturbador.
De qualquer forma, o que eu mais gostei foi que o narrador é na primeira pessoa do plural - um grupo de garotos que moravam na mesma rua da família resolve recontar a história vários anos depois, baseados em suas lembranças e em entrevistas com diversos envolvidos. Eu nunca tinha visto um livro assim, e isso dá todo um clima diferente para a história.
Eu não assisti o filme - e não fiquei com vontade de assistir, para dizer a verdade - mas gostei de ler o livro.
Não li, Taci, mas vi o filme e achei mais ou menos. Imagino que o estilo da narração realmente tenha um impacto na leitura, tornando a obra assim única e peculiar...
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