Editora Moderna - Capa Claudia Scatamacchia |
Dizem que é bom ler poesia para bebês, então eu resgatei esse livro do Mário Quintana da minha biblioteca juvenil, Nariz de Vidro, para ler para a minha filha. Eu adoro ler poesia em voz alta, degustando sua musicalidade - acho até que você não aprecia direito a poesia, se não for assim.
Mário Quintana escreve sobre fatos corriqueiros e eventos extradiornários, sobre a vida, a morte e o depois, e a própria escrita, de uma forma singela, direto ao nosso coração. Esse é um livro para crianças e adolescentes, e eu fico feliz de ver palavras "difíceis", conceitos abstratos, e até algo politicamente incorreto ("Que bom ficar assim, horas inteiras, fumando..."), porque a inteligência e a capacidade de discernir também se desenvolvem com arte.