Editora Companhia das Letras - Capa Jeff Fisher |
A proposta desse livro é inusitada: a cada capítulo, a narrativa volta e muda um ponto crucial da história, que é o que dá vontade de fazer com a nossa vida, às vezes - não em escolhas, mas em fatos grandes - o que aconteceria se fulano não tivesse morrido?
Se fosse só isso, o livro seria simplesmente uma viagem, mas o autor Philip Roth resolve mergulhar nas questões de identidade judaica, e aí, para o leitor brasileiro, o livro se torna realmente uma viagem. O núcleo principal são de judeus norte-americanos, mas há também uma viagem para Israel e para a Inglaterra, e há uma reflexão e discussão sobre o papel e a posição dos judeus no mundo, do ponto de vista de diferentes personagens. A história se passa cerca de 30 anos atrás, então, está muito mais próxima das guerras que consolidaram o território de Israel no pós-guerra.
Esse foi a leitura do clube do livro, e realmente não houve muita empatia, apesar dos pontos interessantes que ele pode aborda. Parece que há outros bons livros desse autor (super prestigiado nos Estados Unidos), mas acho que ele vai demorar para voltar a minha lista de leitura.
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