10 de agosto de 2012

Capitães da Areia

Editora Record
Jorge Amado faria 100 anos hoje, e embora não esteja mais vivo, ele realmente viveu bastante (até quase os 89 anos) e a sua obra é com certeza imortal. Com a fama fundamentada de ser um legítimo baiano - gostar de sossego e uma boa rede, ele soube retratar a cultura da sua sociedade de uma maneira peculiar. Muito da imagem que o resto do Brasil tem desse estado vem dos seus livros, que viraram filmes e novelas, entrando praticamente em todo lar brasileiro.

Capitães da Areia, que eu li há alguns anos, é um romance urbano, que acompanha a vida de meninos de rua, alguns bem crianças mesmo, largados, livres, sem pais, vivendo numa família improvisada de quem só tem os amigos. A história se passa na década de 1930, e muito mudou de lá para cá - as políticas sociais, os direitos humanos, a forma de governo, mas talvez não as crianças de rua.

Eu não gosto particularmente do estilo de Jorge Amado, mas acho interessante conhecer essa sociedade que ele apresentava, seja da cidade, do interior, particular da bahia, ou geral do mundo inteiro.


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