Editora Alfaguara - Capa Victor Burton |
Fazia tempo que eu não me apaixonava a primeira vista por um livro, como esse, da Ana Maria Machado: "Para sempre". Olha o começo do livro:
Pode chamar de amor eterno. Tem muita gente que chama.
Com mais frequência em poemas, novelas e romances do que ensaios. E isto não é um ensaio. A rigor, também não é uma novela. Mas numa época que vem abolindo cada vez mais as distinções entre os gêneros masculino e feminino, também é natural que as fronteiras entre os gêneros literários deixem de existir. Chamemos, portanto, de amor eterno.
Claro que depende do que se entende por eterno. E por amor.
Eu simplesmente adoro narrador que conversa com o leitor - pode ser de maneira mais direta, chamando de "você" e fazendo perguntas ou dando sugestões (como Brás Cubas), ou assim, num diálogo mais sutil, que pode parecer uma voz na sua cabeça costurando o pensamento, ou uma conversa entre amigas - daquelas compridas, que se aprofundam e se superficializam sem perder o tema condutor.
E nesse caso, o tema também é um dos meus preferidos: o amor. Sem teorizar muito, através de histórias "de gente de verdade", pouco romantizadas, mas românticas em si, a autora apresenta a sua tese sobre o amor que é para sempre, o tal do amor eterno.
Eu que conhecia a Ana Maria Machado da literatura infantil, já estou empolgada para ler outros livros da sua literatura adulta - esperando que todos sejam lindos como esse. Acredito que não vou me decepcionar...
Pode chamar de amor eterno. Tem muita gente que chama.
Com mais frequência em poemas, novelas e romances do que ensaios. E isto não é um ensaio. A rigor, também não é uma novela. Mas numa época que vem abolindo cada vez mais as distinções entre os gêneros masculino e feminino, também é natural que as fronteiras entre os gêneros literários deixem de existir. Chamemos, portanto, de amor eterno.
Claro que depende do que se entende por eterno. E por amor.
Eu simplesmente adoro narrador que conversa com o leitor - pode ser de maneira mais direta, chamando de "você" e fazendo perguntas ou dando sugestões (como Brás Cubas), ou assim, num diálogo mais sutil, que pode parecer uma voz na sua cabeça costurando o pensamento, ou uma conversa entre amigas - daquelas compridas, que se aprofundam e se superficializam sem perder o tema condutor.
E nesse caso, o tema também é um dos meus preferidos: o amor. Sem teorizar muito, através de histórias "de gente de verdade", pouco romantizadas, mas românticas em si, a autora apresenta a sua tese sobre o amor que é para sempre, o tal do amor eterno.
Eu que conhecia a Ana Maria Machado da literatura infantil, já estou empolgada para ler outros livros da sua literatura adulta - esperando que todos sejam lindos como esse. Acredito que não vou me decepcionar...
Já vou colocar na minha lista de futuras aquisições. =D
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