Para colorir mais esse blog, convidei uma das minhas grandes amigas para comentar livros aqui também. A Fér, morando na França, vai contar um pouco da literatura daquele lado de lá.
Editora Rocco |
Meu primeiro livro do ano foi um livro francês, “La délicatesse”, de David Foenkinos, publicado no Brasil pela editora Rocco. Este é o oitavo livro publicado pelo autor, que eu não conhecia. “La Délicatesse” está em destaque nas livrarias francesas porque ele deu origem a um filme, que estreou por aqui no dia 21 de dezembro, tendo no papel principal a Audrey Tautou (“O fabuloso destino de Amélie Poulain”, “O Código da Vinci”).
O enredo do livro é bem simples: Nathalie, bela e jovem, romântica e que adora ler, um belo dia encontra François. Eles se apaixonam, se casam e vivem felizes... até que (isto vai parecer spoiler, mas não é) em uma manhã de domingo, François sai para correr e é atropelado. Nathalie vira então uma jovem viúva que mergulha no trabalho para esquecer sua dor. Durante anos, sem deixar de ser bela e feminina e assim despertando o interesse dos homens, ela simplesmente não se interessa por nenhum deles. Até que um dia, de uma maneira totalmente repentina, ela beija um colega de trabalho, Markus, que é tímido, estranho, e, segundo descrição do narrador, “tinha um tipo físico um tanto desagradável, mas também não se pode dizer que era feio”. A relação deles evolui aos poucos, causando estranheza de todos os colegas da empresa.
O livro é escrito em uma linguagem simples, fluida, com capítulos curto. Há um toque de originalidade na estrutura do livro, já que o autor intercala capítulos narrativos com capítulos contando fatos aleatórios ligados a algo citado no capítulo anterior, como por exemplo os resultados dos jogos do campeonato francês no dia em que Nathalie sai para jantar com seu chefe, a lista de cidades que Nathalie e François pretendiam visitar em breve, ou a definição da palavra “delicadeza” no dicionário Larousse.
Fiquei um pouco dividida quanto ao estilo do autor, achei algumas frases poéticas e extremamente bem construídas, e ao mesmo tempo algumas bem clichês. A história é simples, mas ao ler a sinopse me pareceu ter potencial – fiquei um tanto decepcionada no final. A personagem principal, Nathalie, e seu romance com François no início são descritos como tão perfeitos, que para mim chegou a ficar irritante, afastado da realidade. O personagem de Markus também me pareceu interessante no início, mas acho que faltaram mais nuances, mais profundidade. De uma maneira geral, acho que o autor fez um livro muito leve, com uma estrutura muito “delicada”, sem uma maior construção dos personagens e das situações. Talvez fosse sua intenção, mas para mim, deixou uma sensação que o livro é “incompleto”.
O enredo do livro é bem simples: Nathalie, bela e jovem, romântica e que adora ler, um belo dia encontra François. Eles se apaixonam, se casam e vivem felizes... até que (isto vai parecer spoiler, mas não é) em uma manhã de domingo, François sai para correr e é atropelado. Nathalie vira então uma jovem viúva que mergulha no trabalho para esquecer sua dor. Durante anos, sem deixar de ser bela e feminina e assim despertando o interesse dos homens, ela simplesmente não se interessa por nenhum deles. Até que um dia, de uma maneira totalmente repentina, ela beija um colega de trabalho, Markus, que é tímido, estranho, e, segundo descrição do narrador, “tinha um tipo físico um tanto desagradável, mas também não se pode dizer que era feio”. A relação deles evolui aos poucos, causando estranheza de todos os colegas da empresa.
O livro é escrito em uma linguagem simples, fluida, com capítulos curto. Há um toque de originalidade na estrutura do livro, já que o autor intercala capítulos narrativos com capítulos contando fatos aleatórios ligados a algo citado no capítulo anterior, como por exemplo os resultados dos jogos do campeonato francês no dia em que Nathalie sai para jantar com seu chefe, a lista de cidades que Nathalie e François pretendiam visitar em breve, ou a definição da palavra “delicadeza” no dicionário Larousse.
Fiquei um pouco dividida quanto ao estilo do autor, achei algumas frases poéticas e extremamente bem construídas, e ao mesmo tempo algumas bem clichês. A história é simples, mas ao ler a sinopse me pareceu ter potencial – fiquei um tanto decepcionada no final. A personagem principal, Nathalie, e seu romance com François no início são descritos como tão perfeitos, que para mim chegou a ficar irritante, afastado da realidade. O personagem de Markus também me pareceu interessante no início, mas acho que faltaram mais nuances, mais profundidade. De uma maneira geral, acho que o autor fez um livro muito leve, com uma estrutura muito “delicada”, sem uma maior construção dos personagens e das situações. Talvez fosse sua intenção, mas para mim, deixou uma sensação que o livro é “incompleto”.
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