Editora Leya - Capa Mariana Newlands |
Mudando completamente de estilo das últimas leituras, peguei esse livro de crônicas de Carlos Heitor Cony da minha prima de 15 anos, que precisou ler para a escola. Trata-se literalmente do autor aos pedaços, são várias de suas crônicas, organizadas por temas, para que possamos ter um panorama da sua vida - sua infância, seu trabalho, suas viagens, seu breve envolvimento com a política, sua família e amigos.
No entanto, o autor é um melancólico, então tudo se arrasta e parece estar em preto e branco. NADA recomendado para adolescentes atuais! Ok para a iniciativa de trazer algo mais moderno para a sala de aula, mas um livro com o qual é difícil criar empatia não vai incentivar em nada o prazer da leitura.
No meu caso, que já gosto de ler, passei pelo livro incólume em minhas convicções e com duas partes das quais mais gostei:
- Personagens: retrato feito de algumas pessoas famosas com as quais o autor teve contato: Glauber Rocha, Nelson Rodrigues, Adolpho Bloch, etc, com algumas anedotas, trouxe-me mais curiosidade a elas do que ao próprio autor do livro, que parece insistir em anular-se de certa forma.
- Viagens: relatos curtos e não convencionais de lugares como Roma, Jerusalém, Andaluzia, Mikonos, que só aumentaram minha vontade de viajar mais pela Europa!
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