Editora Intrínseca |
A febre em relação a série Crepúsculo (e sim, eu me refiro a todos os livros como "Crepúsculo") chega a um novo auge hoje com a estreia da parte I do filme referente ao último livro. (É um filme em duas partes ou são dois filmes?) Aguardem ver grande partes das salas de cinema passando Amanhecer - parte I, longas filas e, se for repetir o que aconteceu com Harry Potter, até algumas pessoas fantasiadas.
Toda essa sensação (digamos, modinha) recente com relação a vampiros teve início com esses 4 livros da Stephanie Meyer, lançados a partir de 2005, e até que está resistindo bem a medida que outros autores embarcaram nessa onde de reinventar o mito dos vampiros de forma a atingir um público específico.
Bem específico aliás: garotas entre 12 e XX anos, que se encantam com o conto de fadas moderno, em que o príncipe não só é bonitão e rico, mas também misterioso e dotado de super poderes. Escrito exatamente para arrancar suspiros e criar sonhos nessas mentes, que pode ser bem gostoso, mas podem chegar a um ponto que eu não acredito nem ser saudável, já que, como algumas críticas divulgadas na internet comentam, Edward e Jacob não existem por aí, e não é só pelo fato de eles serem criaturas lendárias.
Quando eu li o primeiro livro em 2009, tinha certeza que eu ia precisar de insulina. O livro é doce, tão doce, tããããoooooo melaaaaaaaado, que eu realmente achei que ia desenvolver diabetes. Mas ele é fácil de ler, vai super rápido, cria curiosidade a respeito dos personagens, um certo encantamento, e os títulos são tão legais (adorei a brincadeira com a lua e as noite), que eu continuei lendo, claro. A história vai ficando interessante a medida em que a gente se posiciona: "Essa Bella é uma idiota, como ela pode fazer isso??", "Quero só ver o que o Jacob vai fazer", "Não acredito nesse Edward!!!" e alguns: "Ai, que fofo". Esse ano, até virei uma noite das minhas férias para reler Amanhecer só para saber se eu lembrava de como a história se desenrolava (sim, é um livro para ser ler em um dia).
Eu realmente gostei mais do último livro, até porque a autora realmente chutou o balde e chegou a níveis estratosféricos de imaginação, deixando o mito do vampiro para lá, mas por outro lado, ele também é um pouco desapontador. (Atenção, spoiler até o final desse parágrafo: é frustrante principalmente para os namorados e maridos que possam se deixar arrastar até o cinema esperando ao menos umas lutinhas boas).
Li todos os livros, vou assistir a todos os filmes, mas para mim, Crepúsculo foi uma febre que veio e passou - não me animei nem para ler os livros da mesma temática (ou os que eu li, não me agradaram muito, como "Diários de Vampiro"). A série é boa para se alimentar de fantasia e conto de fadas - mas só para depois sacudir a poeira e ir encontrar seu príncipe da vida real.
Isso aí, a Letícia fez o spoiler completo, hahahaha. Foi anti-clímax total, mas como eu estava interessada no romance mesmo, beleza. Nem imagino o quanto as pessoas que não leram o livro vão xingar o último filme no cinema, hehehehe.
ResponderExcluirEu também fui surpreendida pelo The Host, hehehe.
Bjs,
taci