Companhia das Letras - Capa: Ettore Bottini |
Mais um livro policial da minha lista esse ano, dessa vez do inglês Michal Dibdin que escreve sobre um tal de Comissário Zen, que é italiano. Esse é o 1o livro sobre esse personagem, que é retirado do ostracismo de um cargo burocrático na instuição policial, para o qual tinha sido destinado após pisar em calos poderosos numa investigação. Ele vai para o interior da Itália investigar o sequestro de um chefão industrial, um caso permeado por tramas familiares e politicagem - o que a gente imagina da Itália mesmo da década de 90.
O que eu gostaria de comentar é sobre a que o título alude, uma expressão que eu só vi em outro livro além desse (Firmin, de Sam Savage). Em alguns momentos, a tradução é realmente "Nós de Ratos" em outros "Rataria", mas a expressão literal seria "Rei de Ratos" (o título em inglês é "Ratking" - esse é um link para a wikipedia com uma foto impressionante), originária do alemão "Rattenkonig", e se refere a um conjunto de ratos que ficam presos pela cauda, e sobrevivem assim mesmo. Todos grudados davam a impressão de serem um animal só, com vários corpos, e daí ser o "Rei dos Ratos". (Pronto, um pouco de cultura geral para todos nós).
Aqui nesse livro, claro, se trata de uma metáfora para toda a trama que deixa o Comissário Zen confuso - aliás, ele parece a maior parte do tempo estar sendo levado pela maré, sem entender nada, até o gran finale. Mas é bem humano mesmo, com conflitos internos e nadinha de super herói ou Sherlock. Vale pela visão "de dentro" da sociedade italiana.
O que eu gostaria de comentar é sobre a que o título alude, uma expressão que eu só vi em outro livro além desse (Firmin, de Sam Savage). Em alguns momentos, a tradução é realmente "Nós de Ratos" em outros "Rataria", mas a expressão literal seria "Rei de Ratos" (o título em inglês é "Ratking" - esse é um link para a wikipedia com uma foto impressionante), originária do alemão "Rattenkonig", e se refere a um conjunto de ratos que ficam presos pela cauda, e sobrevivem assim mesmo. Todos grudados davam a impressão de serem um animal só, com vários corpos, e daí ser o "Rei dos Ratos". (Pronto, um pouco de cultura geral para todos nós).
Aqui nesse livro, claro, se trata de uma metáfora para toda a trama que deixa o Comissário Zen confuso - aliás, ele parece a maior parte do tempo estar sendo levado pela maré, sem entender nada, até o gran finale. Mas é bem humano mesmo, com conflitos internos e nadinha de super herói ou Sherlock. Vale pela visão "de dentro" da sociedade italiana.
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