Editora Agir
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Se eu fosse miss, o meu livro favorito seria O Pequeno Príncipe. E o meu maior sonho, a paz mundial.
Mas como eu não sou, nem nunca fui, nem nunca serei miss, esse não é o meu livro favorito. (Ou por não ser meu livro favorito, eu não poderia ser miss?)
Esse livro foi escrito por Antoine Saint-Exupéry, que faria 111 anos hoje, e, no entanto, ele morreu jovem aos 43 anos num final digno de filme: o avião que pilotava durante operações na II Guerra Mundial desapareceu e até hoje seu corpo nunca foi encontrado (segundo a Wikipedia).
O seu livro "O Pequeno Príncipe" é um clássico, já foi traduzido para várias línguas (em edições que a minha amiga Fér coleciona) e ele fala sobre valores, sentimentos e relacionamentos universais: amizade e amor.
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."
é uma das frases que eu sei de cor, até porque antes de ler esse livro, ainda criança, eu realmente não sabia o que cativar significava.
Esse livro pode ser lido e entendido por crianças e adultos, mas é claro que de maneiras diferentes. O que é uma cobra comendo um elefante simboliza outra coisa 20, 30 anos depois. Ele não é muito extenso e é o típico livro para reler várias vezes.
Entretanto, tamanho é o seu sucesso e sua infiltração na sociedade, que muitas frases são decoradas, impressas em cartões, dedicatórias, declarações e repetidas a exaustão mundo a fora. Eu acredito que isso o desgasta, e o torna, um pouco, lugar comum. (Ainda mais na onda de auto-ajuda que sofremos agora, cheio de frases prontas).
Muito animada pelos vários comentários do post anterior, resolvi aceitar a sugestão da querida Paulinha para falar desse autor através do seu livro, mas quero saber de vocês: o que vocês acham desse principezinho?
(E o próximo post vai ser finalmente de um livro que eu acabei de ler, ao contrário desses 2 últimos!)