Esse é um livro clássico de auto-ajuda, mas já que foi muito bem recomendado e emprestado por uma amiga querida, eu resolvi ler.
Ele fala de pontos fracos que todo mundo tem, pelo menos um, em graus menores ou maiores - como preocupação, ansiedade, culpa, procrastinação, ira (raiva), ciúme, medo, dependência, etc. O foco do tal dr. Wayne W. Dier são nos casos extremos mesmo, quando a pessoa se incomoda porque aquele sentimento paralisa e limita a vida.
A didática dele é simples: ele explica a questão, fala das vantagens de ter aquele comportamento (ex: se você se sente culpado por um monte de coisa, é sempre a vítima, o coitadinho, as pessoas sentem dó de você e tratam-na bem), as possíveis origens (geralmente a educação dos pais, claro), e o que fazer para superar isso.
Veja bem, algumas dicas e alguns insigths são interessantes, a minha amiga mesmo disse que já a ajudou em algumas situações assim como a mim mesma (mas eu recebi as dicas de outra fonte, um tempo atrás). Mas a filosofia do cara não bate com a minha de jeito nenhum! A começar da definição de "amor": "amar é deixar a pessoa ser o que ela escolher ser". Ahn?
E dicas muito construtivas do tipo: ah, vc se preocupa com dinheiro? A vida é só uma, dura muito pouco perto dos milhares de anos da humanidade, é melhor vc sair e gastar tudo o que vc tiver, sem medida. Ou não seja ciumento e dependente, casamento são duas pessoas que convivem, e que aceitam as escolhas do outro, então cada um tem que ter suas atividades, e viver independentemente (Ok, sou super a favor de haver uma certa indepedência para sair com seus amigos, escolher seus hobbies, mas o cara apela). Para criar filhos independentes e seguros, é bom desde cedo tratá-los como amigos, e respeitar as suas vontades e escolhas. Se eles não querem arrumar a cama, é uma escolha deles, amá-los é deixar que façam isso. No quarto deles, deve haver privacidade, é melhor não interferir. Sério, eu não consigo pensar em tratar assim crianças de 4, 6 anos de idade, deixando livres dessa maneira!
Ah, e a melhor dica - o marido trai a mulher e sente culpa por isso, por manter uma amante. Mas não se resolve com quem ficar. O doutor sugere que talvez o sistema moral do cara na verdade aceita esse tipo de situação (ter esposa e amante) - não há certos e errados absolutos - então é melhor ele simplesmente se aceitar e parar de sentir culpa. Gostaria de saber se o sistema moral da senhora esposa do indivíduo e também vai concordar com isso!
Bom, eu simplemente não consigo compreender esse tipo de raciocínio então não gostei do livro, mas confesso que algumas dicas podem ser úteis para algumas pessoas que sofrem com essas angústias e problemas emocionais. Mas podem existir fontes melhores para chegar até esses pontos - sugiro o livro Inteligência Emocional de Daniel Coleman, por exemplo.
Oi Taci!
ResponderExcluirParecem mesmo um pouco simplistas os conselhos do doutor...
Acho que ainda esta' para ser escrito livro de auto-ajuda que eu vou gostar, viu?!
Beijos
Fér
Hum...é por isso que odeio auto-ajuda. Acho que o pior conselho dele foi em relação aos filhos. Puta merda, sem comentários. Valeu pela resenha, assim a gente já sabe que é melhor não ler. Essa coisa de ser feliz e os outros que se ferrem é absurda, e como vc disse, contra a minha filosofia de vida.
ResponderExcluirVixi,Taci... isso não é definição de amor, é definição de tolerância, né? Afe, cada uma.
ResponderExcluirPois é, essa dos filhos foi forte... Sim, pq todo mundo sabe que as crianças são conscientes dos seus atos, né? Já li num site internacional(bizaaaarroooo, medaaaa) gente usar esse argumento pra defender (senta antes de ler) a pedofilia, sabia? A criança tb pode estar gostando e tal... afe! MORRÃÃÃOOO... hahaha...
Nossa, Taci... por isso que meu irmão sempre diz que psicólogo e psiquiatra bom é difícil de achar quase como político honesto.
Sei lá, as pessoas saem relativizando tudo... até surtarem!
Tb acho nada a ver... menos, né? heheheh...
Nao se da perolas aos porcos
ResponderExcluirA publicação é antiga mas ainda vale uma opinião sobre seu post, que você mesma colocou no último parágrafo: você não entendeu o tipo de raciocínio. O livro é ótimo, eu li e soube aproveitar muito bem o conteúdo. Não é o tipo de auto-ajuda que "fala o que você quer ouvir", mas dá ideias práticas pra você pensar diferente.
ResponderExcluirEu comprei o livro a pedido do meu ex, na época estávamos juntos mas não cheguei nessa parte. Temos uma filha e agora nem terminarei de ler. Vou checar o que você sugeriu. Obgada.
ResponderExcluirEu amo este livro! Já o reli 2 vezes!
ResponderExcluirEu amo esse livro e o considero maravilhoso. Recomendo <3
ResponderExcluirGostei muito do livro também. Em muitos momentos ele dá alguns exemplos para mostrar como algumas crenças limitantes podem paralisar alguns aspectos da plena vida do indivíduo. Ele não concorda com o cara ter esposa e amante e tal, apenas exemplifica como a culpa pode paralisar. Bem, cada um lê e interpreta da forma que acha melhor. Eu super indico a leitura!!! Fala muito de viver o presente, abandonar culpas e preocupações, não limitar a julgamentos de certo e errado. Bem... vale a pena! Enjoy it!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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ResponderExcluirNa boa, nem parece que você leu o livro antes de fazer a resenha. E o mais triste é ver que pessoas deixam de ler ao verem sua opinião, como se fosse uma certeza absoluta.. Ele fala dos tópicos com um olhar amplo, e aí você escolhe o que quer entender e fala que ele está falando besteira! Feio isso hein!
ResponderExcluirEx: Ele não disse que a definição de amor é isso aí que você escreveu.. Ele diz que amor tem uma infinidade de definições, de a cordo com a quantidade de pessoas dispostas a defini-lo. E usou a definição destacada por você como um exemplo (entre uma infinidade) simplesmente para facilitar o entendimento do que ele diria a seguir.
Recomendo que parem de aceitar resenhas como vdd absoluta, e leiam o livro, tanto esse quanto outros. Pois a interpretação e compreensão é individual.
PF Alguém sabe como adquirir esse livro em PDF??
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