Editora Record - Capa Mauritius |
Esse livro da Maggie O'Farrell tem muitos dos itens que garantem a minha alegria ao ler um livro: uma história emocionante, personagens cativantes, uma prosa bem feita, tão envolvente que não dá vontade de largar (eu li praticamente em 2 dias).
No começo da história, somos apresentados a Alice, uma mulher jovem, que está incomodada e deprimida, e é atropelada - foi um acidente? Ou ela se jogou na frente do carro? Essa parte da história é entremeada por cenas do passado, de quando ela era criança, da juventude da sua mãe, ou da sua vó. Como uma colcha de retalhos, vamos conhecendo detalhes da vida e da família dela, construindo a identidade de Alice aos poucos, descobrindo sua alma.
Lá pelas tantas, você conhece John, o marido de Alice, mas o que será que aconteceu com ele? Porque eles não estão juntos? E nisso o livro pega o leitor... Ou mais especificamene, a leitora. É um drama mesmo, um romance, e acho que as garotas vão gostar mais do que os garotos, não sei...
Para o momento reflexivo deste post, sobre vocabulário de relacionamento e tradução:
"Alice é minha namorada, diz a si mesmo. Minha nova namorada. As palavras para explicar tipos de relacionamento deixam-no frustrado. Detesta a expressão: "estamos saindo juntos". "Namorada" parece coisa de adolescente, uma palavra inadequada. Como dizer então? "Amante" é um pouco forte para uma linguagem corriqueira, fica parecendo que eles têm alguma coisa a esconder. "Amiga especial", pior ainda! Nenhuma dessas expressões serve, porque o que ele realmente quer dizer para si mesmo e para todos é..."
Provavelmente, o que foi traduzido como "namorada" é o tal do "girlfriend", que literalmente é o "amiga menina", que parece adolescente mesmo, não? "Amante" deve ser o "lover", e "special friend", amiga especial, deve ser uma expressão politicamente correta e não muito íntima para falar para outra pessoa... (Aceito sugestões nessa tradução inversa).
O interessante é que, em português, não acredito que "namorada" seja tão adolescente como "girlfriend" é, então o pensamento do personagem fica um pouco deslocado. Ou não?
Certeza é que vou procurar outros livros dessa autora - esse eu comprei num sebo e já foi emprestado para várias pessoas, como minha mãe e irmã. Quero sabe também a opinião de vocês, família, comentem aí!
Oi Taci!
ResponderExcluirPois é, tradução às vezes ferra com umas passagens. Mas bom, quando é so' com algumas passagens ainda vai, pior é quando é com o livro inteiro!
Ja tinha visto este livro algumas vezes na Fnac por aqui (e outros desta autora), vou colocar na lista. Mas não vai ser para tão ja, porque minha encomenda da Amazon chegou ontem, então a fila da estante esta grande :-)
Beijinhos
Fér
to empacada ainda no "a passagem".... são 800 e poucas páginas, estou na 500... mas agora acho que a leitura vai deslanchar
ResponderExcluirTaci!!!
ResponderExcluirAdorei o romance, dinamico, bem escrito é daqueles que dará um bom filme... com um galã bem lindoooooo.
Olá, cheguei ao seu blog através do jac, do Simples assim e como adoro ler, já estou seguindo.
ResponderExcluirBjs, Carla
Oi Taci
ResponderExcluirAmei seu blog!Em 2010 li 3 livros de Thrity Umrigar,autora indiana e adorei,li A Primeira Luz da Manhã,A Distancia Entre Nós e A Doçura do Mundo,amei todos!
Vc conhece?Gostaria de saber sua opinião,tá?
Bjs
Amelinha
Não que eu tenha me sentido ameaçada mas.... O livro é legal.. No começo achei meio confuso.... Mas pode ter sido pelo sono, comecei a ler umas tres vezes, quando peguei o jeito, me empolguei e ai fica uma delicia....Vale a pena!
ResponderExcluirSó eu achei que o livro tenta passar um pouco daquele negócio de "não deixe para amanhã o que vc pode fazer hoje"?!
ResponderExcluirSim, eu adorei o livro, chorei horrores, como em quase todos os livros q essa Taci me empresta... rsrs...
Beijos