O autor desse livro é o padre Fábio de Melo, como diz meu marido: o padre que canta - e eu completo não o Marcelo Rossi. Um amigo da Igreja me recomendou o livro, e como eu nunca nego empréstimo, li essa semana.
O assunto que ele trata é difícil como demonstra o subtítulo "O sequestro da subjetividade e o desafio de ser pessoa". E subjetividade, pessoa, relações símbólicas, diabólicas, etc, são conceitos que ele passa no livro, baseada numa tal de Antropologia Teológica Cristã. Ele avisa logo no começo que o livro é difícil e que é para perservar, e esse é um conselho útil.
O livro é complicado e a linguagem dele não ajuda, pomposa demais para um livro que se quer de auto-ajuda de amplo alcance. Eu realmente tive dificuldade de acompanhar o raciocínio.
Além disso, para um padre, e um livro cristão, eu achei que tinha muito pouco Deus nessa história, é bem humanista no meu entendimento. Resumindo: se você tem relacionamentos ruins com as pessoas, a culpa é sua que dá permissão para isso (o tal do sequestro da subjetividade), mas se você quiser, você muda e melhora, dispõe de si mesmo e dos outros e vira pessoa, com relações simbólicas, que são pontes. Simples assim. Deus? Ele se manifesta na criação. Jesus? Foi capaz de estabelecer relações simbólicas.
Bom, o Fábio de Melo cita histórias e fala sobre o fracasso de relacionamentos, que são fatos reais na vida de muita gente. O que me parece é que ele observa os fatos, mas dá explicações complexas (talvez acadêmicas demais para um público leigo) e uma alternativa de solução muito desconectada de uma vida espiritual para alguém que é padre.
Esse livro não atendeu as minhas expectativas, e eu não tive identificação com suas ideias, mas acredito que deve fazer sentido para algumas pessoas sim.
Como eu gosto de dizer, é bom sempre exercitar ver do outro lado, mesmo que você não concorde com ele. Ler livros é uma maneira muito simples de alcançar universos e dimensões diferentes, e como eu gosto disso! (Só assim para a transição de Ozzy para padre ser tão simples).
Obrigada, Gustavão, pelo livro. E te vejo no céu caso não o veja antes!!!
Adorei...principalmente o final!!!
ResponderExcluirBjssss e quero saber o meu livro!!!
Tati
http://comoagarrarummarido.blogspot.com/
Um comentário nada a ver com o livro acima...
ResponderExcluirVc já leu 80 livros em 2010? Que horas vc DORME??? hahhaha
Acabei Freakonomics. Não achei tão legal quanto esperava (muitos dados, muita repetição em alguns momentos, e algumas teorias não tão revolucionárias assim), mas talvez, minhas expectativas que estavam muito altas... hehehe... Depois que vc ler, vc me diz o que vc achou.
Bjos!
Taciana,
ResponderExcluirEu chamo de padre galã, mas um amigo meu chama de padre Favos de Mel! Hehehehe...
Ele é cheio de idéias de psicologia, então eu não esperaria um sermão de padre e sim algo mais humano mesmo. Mas é pq já vi ele falando (sem ser em missa) umas vezes...
Seu blog tá movimentado, cheio de resenhas... tô gostando...
bjs
Eu adorei este livro.
ResponderExcluirFábio de Melo tem Cristo em cada palavra, em cada olhar, em cada detalhe. Sem precisar provar nada, só pq é padre.
Eu adorei este livro.
ResponderExcluirFábio de Melo tem Cristo em cada palavra, em cada olhar, em cada detalhe. Sem precisar provar nada, só pq é padre.
hahahaha, amei a última frase do post!!!
ResponderExcluirEstou tentando ler, porém não estou gostando muito , estou achando muito repetitivo o que torna o livro desinteressante.
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