É um best seller auto-declarado, na capa já diz que venderam mais de 5 milhões de livros vendidos no mundo todo. E tem até filme - Sempre te amarei. (o qual eu ainda não assiti!)
Mas a verdade é que se trata realmente de um livro inusitado. Embora essa história de viajar no tempo possa parecer muito ficção científica, o enredo desse livro vai por outro lado: o cara tem uma doença genética, que, quando ele fica nervoso, ele viaja no tempo - passado, futuro, outro tempo, outro lugar, sem poder de escolha. (E o intereressante é que como "ele" que tem esse problema, o Henry sempre aparece nu e tem que se virar para arranjar roupas... Assim, a melhor estratégia de um viajante no tempo é correr, segundo o próprio!)
E como é possível perceber, já que o título não fala do personagem mais "chamativo" e sim da mulher dele, Clare, o livro é sim uma história de amor. Henry viaja no tempo para o passado dela, quando ele já passou pelo namoro e casamento dos dois. Quando Clare o conhece, no "presente", ela já passou a infância inteira recebendo visitas do futuro marido (embora ele não saiba ainda). Confuso? É uma história claramente circular, que discute um pouco o que é destino e livre arbítro. Num momento, o Henry chega a comentar que ele não consegue mudar algo que já aconteceu. Ele pode voltar no passado e fazer atividades que complementam o acontecimento, mas não alterá-lo em sua essência. (lembra um pouco o Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban).
Um dos trechos que eu mais gostei é quando Clare fala da rotina do marido viajante (ele pode desaparecer e ficar 1 minuto ou dias até "voltar ao presente"): que quando ele não está, ela às vezes fica feliz - ao sair com os amigos, ir ao cinema, fazer coisas simples. Mas ela SEMPRE fica feliz quando ele volta. Lindo, né? Acho que a vida de quem encontrou o amor da sua vida é assim mesmo (porque não dá para prendê-lo numa caixinha, eu sei).
Esse livro é da Vivi, que trabalha comigo e é uma pessoa maravilhosa que compartilha comigo os seus livros de romance! Obrigada!
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