Se eu gosto de ler, a culpa é da minha mãe.
Não culpa, vai, motivo. Ou causa.
Gosto de dizer que também há um componente genético - porque embora com a mesma mãe, eu e a minha irmã temos "ritmos" ou "gostos" de leituras diferentes.
E a minha mãe sempre gostou de ler, desde pequena (de lanterna, embaixo do lençol no quarto que dormia com os irmãos) e até a vida adulta. E na vida adulta, o que mais tem na biblioteca da minha mãe é Gabriel García Márquez, e foi mais ou menos aos 12 ou 13 anos, que eu li o meu primeiro - Do amor e outros demônios, um livro de contos, histórias curtas, uma verdadeira introdução ao grande escritor.
A primeira história é de uma garota que, depois de morta, ainda tem seus cabelos crescendo (e obviamente eles descobrem isso quando "desenterram" o crânio com um tamanho de cabelo impressionante, em metros - que eu não me lembro mais, dado o tempo!) Por esse detalhe, já dá para entender um pouco o que é o tal realismo fantástico do García Marquez, em que um pouco de absurdo sempre é aceito normalmente no cotidiano das pessoas (ok, essa pode não ser a definição formal, mas é a minha, hehehehe).
Minha mãe tem vários livros dele, e eu fui me deliciando com cada um deles, inclusive os clássicos Cem anos de solidão e Amor nos tempos do cólera, sendo que esse último foi o que eu mais gostei. O final é o melhor!!!! E especificamente a frase do personagem principal, que eu não posso comentar, claro, porque é o final!
Por fim, vale o comentário: eu comecei a ler livros em espanhol da Isabel Allende, que é uma maravilha, super fácil de ler (para mim, que fiz 3 anos de espanhol na escola e para minha mãe que só teve uma mãe espanhola). Minha mãe comprou a autobiografia do GGM, e achou bem difícil de ler... Realmente, não dá para falar que espanhol é tudo igual! Está aí a dica!
Bom, esse post é para minha mãe (outro!), porque ela fez aniversário agora no dia das mulheres (parabéns a todas nós), porque ela é uma mãe maravilhosa, que "inoculou" em mim esse gosto por leituras!
A primeira história é de uma garota que, depois de morta, ainda tem seus cabelos crescendo (e obviamente eles descobrem isso quando "desenterram" o crânio com um tamanho de cabelo impressionante, em metros - que eu não me lembro mais, dado o tempo!) Por esse detalhe, já dá para entender um pouco o que é o tal realismo fantástico do García Marquez, em que um pouco de absurdo sempre é aceito normalmente no cotidiano das pessoas (ok, essa pode não ser a definição formal, mas é a minha, hehehehe).
Minha mãe tem vários livros dele, e eu fui me deliciando com cada um deles, inclusive os clássicos Cem anos de solidão e Amor nos tempos do cólera, sendo que esse último foi o que eu mais gostei. O final é o melhor!!!! E especificamente a frase do personagem principal, que eu não posso comentar, claro, porque é o final!
Por fim, vale o comentário: eu comecei a ler livros em espanhol da Isabel Allende, que é uma maravilha, super fácil de ler (para mim, que fiz 3 anos de espanhol na escola e para minha mãe que só teve uma mãe espanhola). Minha mãe comprou a autobiografia do GGM, e achou bem difícil de ler... Realmente, não dá para falar que espanhol é tudo igual! Está aí a dica!
Bom, esse post é para minha mãe (outro!), porque ela fez aniversário agora no dia das mulheres (parabéns a todas nós), porque ela é uma mãe maravilhosa, que "inoculou" em mim esse gosto por leituras!
Taci, acho que não fui eu que fiz c gostar de ler, posso apenas ter te incentivado, mais nada.
ResponderExcluirObrigada pelo post.
te amo
Rita
Oi taci,
ResponderExcluirNa verdade me enganei completamente com esse livro. Isso porque critiquei antes de terminar de ler. Garcia Marques é na verdade genial. Eu queria colocar a parte que mais gostei aqui, mas agora não tô encontrando!
Bjos!